24 setembro, 2006

Íman do Afecto

Há actos voluntários e actos involuntários.
Pensar com o coração é o acto involuntário que eu mais faço nos dias que correm.
Agir confiando unica e inteiramente no único sentimento que eu acredito que é verdadeiro: o amor.
Já me disseram uma vez que sou demasiado afectiva e que dou demasiada importância aos promenores.
Sim é verdade. Gosto de afecto. Tanto de dar como de receber.
Gosto de sentir a tua respiração atrás da minha orelha e os teus braços a envolverem-me o corpo. Gosto dos abraços apertados e dos olhares de cumplicidade.
Ás vezes, é melhor não nos deixarmos invadir pela razão e pelo pensar. Há que viver o momento e deixarmo-nos ir.
Quando estou contigo, deixo-me ir. Deixo que o que nos une fale mais alto e perco todos os meus medos e sinto-me em total segurança com o mundo que me rodeia.
Porque contigo, consigo ser mais do que alguma vez sonhei... consigo ser o auge da felicidade e envolver-me loucamente com ela.
Afecto, dou-te todo o meu afecto. E sabes que mais?
Tu também me dás o teu.. nem que seja, involuntáriamente.

Para ti, com amor.


Carlota R.

2 comentários:

ScreenLock disse...

Às vezes, o afecto dá-nos respostas mais concretas e mais necessárias que a lógica ou a razão. O amor vem do coração, ponto. É bom quando só o afecto nos basta e nos enche completamente. Quando não, que remédio, restringimo-nos à razão e aí afirmamos que o amor nasce no hipótalamo e que é só a mistura certa de hormonas e impulsos cerebrais.

*

Lúcia Isabel Ribeiro Sousa disse...

tão lindo, tão bom .. AI, fazes-me (ainda) mais apaixonada ! (L)

BEIJAO