31 janeiro, 2007

Voglio per la vita ballare con te, per te.

Cada vez tenho menos certezas na vida.
Acho que tomamos as coisas demasiadas vezes como garantidas quando a fragilidade delas é enorme. E outras vezes, somos frágeis no que mais seguro temos, tornando-o assim frágil.
Uma frase que sempre ouvi e que me custava a entender "Quantas coisas perdemos por medo de perder", não é que se possa considerar que perdemos uma pessoa, porque no fundo nunca a tivemos pois ninguém é de ninguém mas, sinto que te perdi.
E fazes-me falta.
Tanta, que nem a consigo descrever, apenas sentir e sentir e sentir e sentir...

Amo-te.

24 janeiro, 2007

Rewind

Cada vez me confunde mais a vida e o porquê das coisas acontecerem.
A vida é tão injusta. Não falo só de mim mas, no geral, se virmos ao detalhe, a vida consegue ser bem injusta para toda a gente.
Gostava de suportar injustiças.
Não é justo amar assim e não poder dar este amor.
Não é.
Pode ser que um dia seja tarde, como pode ser que este amor nunca desapareça.
Honestamente não sei: o que for mais injusto, é o mais certo de acontecer, (porque a vida é assim).

14 janeiro, 2007

So sorry, it's over.

Hoje, o meu coração caíu-me das mãos.
Hoje, o meu coração partiu-se aos meus pés.
Serás para sempre especial e num desses pedaços partidos do meu coração, estarás lá, para todo o sempre guardado.

13 janeiro, 2007

Erro. (atrás de) Erro. Erro...

Um dia, ainda gostava de perceber como é que duas pessoas que se amam conseguem magoar-se tanto uma à outra.
Honestamente, é algo que me aflige a alma e sobertudo o coração. Dói. E dói muito. E é uma dor que nem o coração trabalhando em conjunto com o cérebro consegue acalmar (e explicar).
O que nos aconteceu amor? Eramos algo que por mais palavras que existam, nunca irei conseguir descrever.
Eu dizia-te que eras o meu mundo, tu dizias-me que eu fui o melhor que te poderia ter acontecido; eu beijava-te e tu abraçavas-me com tanta força e amor, que eu só desejava que aquele abraço nunca mais acabasse (tal era a força, que ainda te sinto colado a mim e a beijares-me a testa). Eu dava-te a mão e tu fazias aquele sorriso que, desde o dia que te conheci me derrete. Eu dizia "Amo-te" e tu dizias "Eu também te amo".
Fomos demasiado perfeitos, e nunca na minha vida irei perceber porque é que isso foi assim tão mau para nós.
Mas, e agora? Agora estamos os dois cansados e com medo. Cansados de cair e ver acontecer os mesmos erros e com medo de enfrentar o pior. E o que é o pior? Será sofrer por estarmos juntos ou sofrermos por estar separados?
Algo diz-me que vale a pena arriscar. Arriscar por estar junto a ti, arriscar no sofrer por estar juntos, porque diz-me: duas pessoas que já tiveram a perfeição de braço dado com elas, foram cem por cento compativéis uma com a outra, que já conheceram o significado da palavra "amar" e da palavra "felicidade", diz-me: porque é que agora não haveria de dar certo? Quando ambos crescemos e ambos sabemos o que fizemos de mal e o que não deve voltar a acontecer? Porque não? Porquê tanto medo de arriscar?
Oh, volta.
Volta, que tens um coração cheio de amor à tua espera.